Quando posso usar o FGTS para abater a dívida do imóvel?

Dúvida do internauta: Possuo dois imóveis e gostaria de amortizar o saldo devedor utilizando meu FGTS. O funcionário da Caixa me informou que talvez eu não possa efetuar essa transação porque já tenho um imóvel. Afinal, quando posso e quando não posso usar o FGTS para amortizar o financiamento de um imóvel?

Resposta de Marcelo Prata*:

Realmente o funcionário da Caixa está correto. A utilização do FGTS para a compra do imóvel, amortização ou quitação do financiamento imobiliário ou carta de consórcio deve seguir as regras abaixo:

– Não pode ser proprietária(o), possuidora(o), promitente comprador(a), udufrutuária(o) ou cessionária(o) de outro imóvel residencial, concluído ou em construção, localizado:

> o no mesmo município onde trabalha, incluindo as cidades que fazem divisa ou na mesma região metropolitana;
> o no mesmo município onde reside, incluindo as cidades que fazem divisa ou na mesma região metropolitana;

Agora, caso o segundo imóvel que você possua esteja localizado em outra localidade, fora do municipio, da divisa ou da região metropolitana onde você trabalha ou reside, então, sim, poderá utilizar o FGTS para amortizar o financiamento imobiliário.

Para isso, será preciso que você apresente a matricula atualizada desse segundo imóvel e anexe juntamente uma declaração onde informe que tem ciência das regras do FGTS e que esse imóvel está fora das condições restritivas para sua utilização.

Apesar de não ser uma exigência formal, tenho visto na prática que esse tipo de declaração ajuda os analistas do banco na análise da sua solicitação.

*Marcelo Prata é especialista em crédito imobiliário e fundador dos sites Canal do Crédito e Resale.com.br

Concreto desenvolvido em universidade norte-americana tem durabilidade de 120 anos

Facul Wisconsin

A Universidade de Wisconsin – Milwaukee, nos Estados Unidos, desenvolveu recentemente um tipo de concreto que não acumula líquido tem durabilidade de 120 anos e pode ser usado na pavimentação de vias.

Ao ser usado na pavimentação, o material que é produzido com a utilização do Compósito Cimentício Super-hidrofóbico (SECC, na sigla em inglês) que contém fibras cobertas por uma emulsão que repele líquido, com isto, impede o acúmulo de poças d’água.

As pesquisas, iniciadas há duas décadas, resultaram na produção de uma fibra de álcool polivinílico que permite que o concreto seja flexionado sem se partir. A estrutura, que poderia ser utilizada na pavimentação de estacionamentos e vias, possui bolsões de ar internos menores e mais espaçados entre si, o que viabiliza que a água seja repelida do material.

Em formato piloto, o novo produto foi aplicado no estacionamento da própria universidade e submetido a testes de resistência com nano tubos de carbono e 100 eletrodos introduzidos na estrutura. Por causa de críticas relacionadas aos riscos de se pavimentar vias com concreto repelente e acumular água nos bueiros e esgotos, os pesquisadores da universidade apostam no uso do material em obras de pontes.

Crédito imobiliário somou R$ 112,9 bi em 2014, segundo a Abecip

15abc96e2604bef348bfe6d5560ef8a5253ff7b7Em dezembro, o crédito imobiliário somou R$ 10,6 bilhões, cifra 2,7% maior ante um ano e 18,3% em relação a novembro, conforme a entidade.

O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 112,9 bilhões em 2014, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), volume 3,4% maior do que o identificado no ano anterior. O desempenho do período ficou abaixo da projeção da Abecip, de avanço de 5% em 2014.

Em dezembro, o crédito imobiliário somou R$ 10,6 bilhões, cifra 2,7% maior ante um ano e 18,3% em relação a novembro, conforme a entidade. Trata-se do melhor Dezembro da série histórica do sistema brasileiro de poupança e empréstimo (SBPE) e o segundo melhor, sem distinção de mês, de acordo com a Abecip.

Foram financiadas, segundo a Abecip, 49,6 mil unidades em dezembro, alta de 19,7% na comparação com novembro e declínio de 2,5% em 12 meses. No ano passado, o total chegou a 538,3 mil imóveis, volume 1,6% maior em relação a 2013. A poupança registrou captação líquida positiva em 2014, de acordo com a associação. Foram R$ 4,77 bilhões em dezembro e ingresso líquido de R$ 23,8 bilhões em todo o exercício passado. Os depósitos em poupança são uma das principais fontes de financiamento para o crédito imobiliário.

 

Fonte: InfoMoney

Leis e Normas para resíduos sólidos na Construção Civil no Brasil

help-your-child-learn-about-sustainability-620x360Atualmente existem políticas públicas e uma série de leis, podemos contar também com as normas técnicas fundamentais na gestão dos resíduos da Construção Civil. Todo esse conjunto contribui para minimizar os impactos ambientais.

O setor de Resíduos Sólidos da Construção Civil se depara com o grande desafio de conciliar suas atividade com o desenvolvimento Sustentável consciente. É fundamental também, que todas as Construtoras (como nós ), e pessoal envolvido na Construção Civil, esteja ciente da importância dos cuidados com o impacto gerado no ambiente e na sociedade, e que tomem todas as providencias possíveis e cabíveis.

Nesta Publicação iremos relatar as Leis e Normas vigentes no Brasil, que tratam dos resíduos sólidos na Construção Civil no território Brasileiro.

– POLÍTICAS PÚBLICAS: Resolução CONAMA nº 307 Gestão dos Resíduos da Construção Civil, de 5 de julho de 2002. O destaque entre os elementos apontados é a Resolução CONAMA nº 307, que define, classifica e estabelece os possíveis destinos finais dos resíduos da construção e demolição, além de atribuir responsabilidades para o poder público municipal e também para os geradores de resíduos no que se refere à sua destinação.

Ao disciplinar os resíduos da construção civil, a Resolução CONAMA nº 307 leva em consideração as definições da Lei de Crimes Ambientais, de fevereiro de 1998, que prevê penalidades para a disposição final de resíduos em desacordo com a legislação. Essa resolução exige do poder público municipal a elaboração de leis, decretos, portarias e outros instrumentos legais como parte da construção da política pública que discipline a destinação dos resíduos da construção civil. No âmbito estadual de São Paulo, a Resolução SMA nº 41. Editada em outubro de 2002, busca disciplinar a destinação dos resíduos em todo o Estado com o estabelecimento de prazos para a adequação das áreas de bota-fora existentes, esses locais devem ser transformados em áreas de aterro para resíduos de construção e inertes, com condições específicas de operação previstas nas normas técnicas já existentes. Desse modo, foram integrados às atividades do órgão de controle ambiental estadual (CETESB) o licenciamento e a fiscalização das áreas
utilizadas para aterro dos resíduos da construção.

– PROGRAMA BRASILEIRO DA PRODUTIVIDADE  E QUALIDADE DO HABITAT (PBPQ-H): O Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras (SIQ – Construtoras), do PBQP-H, prevê, em seu escopo, a necessidade da “consideração dos impactos no meio ambiente dos resíduos sólidos e líquidos produzidos pela obra (entulhos, esgotos, águas servidas), definindo um destino adequado para os mesmos”, como condição para qualificação das construtoras no nível “A”. A falta de observância desses requisitos poderá resultar na restrição ao crédito oferecido por instituições financeiras que exigem tal qualificação como critério de seleção para seus tomadores de recursos.

– POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PNRS. A lei 12.305/2010, que instituiu PNRS, prevê a elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, sendo o seu processo de construção descrito no Decreto no. 7.404/2010, que a regulamentou. Cabe à União, por intermédio da coordenação do Ministério do Meio Ambiente, no âmbito do Comitê Interministerial, elaborar o Plano Nacional de 6 Resíduos Sólidos num amplo processo de mobilização e participação social. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos tem vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 (vinte) anos, com atualização a cada 04 (quatro) anos e conteúdo conforme descrito nos incisos I ao XI do Artigo 15 da lei 12.305/2010.

Resumidamente essa política define a diferença entre resíduo (lixo que pode ser reciclado ou reaproveitado) e rejeito (lixo que não pode ser reaproveitado), além de citar todo tipo de resíduo (doméstico, industrial, de construção civil, lâmpadas, da área de saúde, perigosos, etc.). Os objetivos da PNRS são: Redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos; Destinação final ambientalmente correto de rejeitos; Diminuição do uso dos recursos naturais, como água e energia na produção de produtos; Intensificação de ações de educação ambiental; Aumento da reciclagem no país; Promoção da inclusão social; Geração de empregos e renda para catadores de materiais recicláveis.

A agenda 21 de Gestão de Recursos Naturais objetiva proteger o uso do solo para a extração de matérias-primas da construção, e para a disposição de tóxicos e poluente em sua superfície.
A lei nº 6938/81, Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, objetiva a preservação, melhora e recuperação do meio ambiente nacional, tendo instituído, para tanto, o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), que representa o conjunto de órgãos, entidades e normas de todos os entes federativos União, estados, distrito federal e municípios, responsáveis pela gestão ambiental, assim como princípios e conceitos fundamentais para a proteção ambiental, estabelecendo ainda objetivos e instrumentos até então inexistentes na legislação.

Veremos agora algumas Normas Técnicas:

– NBR 15112:2004: Resíduos da construção civil e resíduos volumosos – Áreas de transbordo e triagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação. Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para projeto, implantação e operação de áreas de transbordo e triagem de resíduos da construção civil e resíduos volumosos.
– NBR 15113:2004: Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes – Aterros – Diretrizes para projeto, implantação e operação. Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para projeto, implantação e operação de aterros de 7 resíduos sólidos da construção civil classe A e de resíduos inertes. Visa a reservação de materiais de forma segregada, possibilitando o uso futuro ou, ainda, a disposição destes materiais, com vistas à futura utilização da área. Visa também a proteção das coleções hídricas superficiais ou subterrâneas próximas, das condições de trabalho dos operadores dessas instalações e da qualidade de vida das populações vizinhas.

– NBR 15114:2004: Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação. Esta Norma fixa os
requisitos mínimos exigíveis para projeto, implantação e operação de áreas de reciclagem de resíduos sólidos da construção civil classe A. Esta Norma se aplica na reciclagem de materiais já triados para a produção de agregados com características para a aplicação em obras de infra-estrutura e edificações, de forma segura, sem comprometimento das questões ambientais, das condições de trabalho dos operadores dessas instalações e da qualidade de vida das populações vizinhas.

– NBR 15115:2004: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos. Esta Norma estabelece os critérios para execução de camadas de reforço do subleito, sub-base e base de pavimentos, bem como camada de revestimento primário, com agregado reciclado de resíduo sólido da construção civil, denominado “agregado reciclado”, em obras de pavimentação.

– NBR 15116:2004: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos. Esta Norma estabelece os requisitos para o emprego de agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Os agregados reciclados de que trata esta Norma destinam-se:
a) a obras de pavimentação viária: em camadas de reforço de subleito, sub-base e base de pavimentação ou revestimento primário de vias não pavimentadas;
b) preparo de concreto sem função estrutural.

Na próxima publicação, iremos falar sobre o REAPROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL.

Artigo por:  Daniel Neves
Arquiteto e Urbanista – Construtora
CAU/SC – 46126-1

Konkreta Construtora

OS Resíduos na Construção Civil e suas Classes

Aguarde próximos lançamentoAtualmente a Construção Civil é reconhecida como uma das atividades mais importante no setor econômico brasileiro e também é apontada como grande geradora de impactos ambientais, pelo seu intenso consumo de recursos naturais e pela grande quantidade de resíduos produzidos, sendo responsável pela modificação da paisagem.

Uma pergunta vem como um grande desafio, como conciliar uma atividade produtiva da construção civil de modo que esse desenvolvimento seja conscientemente sustentável causando o mínimo de agressão ao meio ambiente? Motivados a perguntas como essa, que leis, políticas públicas e normas técnicas na gestão dos resíduos da construção civil foram e ainda são elaboradas.

Embora, mesmo com esses conjuntos de leis a prática não é satisfatória. Uma questão bastante complexa, requer grandes mudanças culturais e ampla conscientização. Conforme SINDUSCON-FPOLIS (2011), estudos apontam que o desperdício na construção civil pode chegar a 50%. A construção civil é responsável por cerca de 35% da extração de matéria-prima da natureza e aproximadamente 40% de todo o lixo urbano produzido diariamente é proveniente da construção civil.

Em alguns países europeus já se utiliza cerca de 95% de agregados reciclados nas construções. No Brasil este valor ainda não chegou aos 5%.

2. RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL E SUAS CLASSES

“Apenas quando o nível de degradação ambiental atingiu proporções alarmantes o homem tomou consciência da necessidade de preservação das
condições ambientais do nosso planeta.” (FREIRE, 2000, p. 13).

Os resíduos originados da construção civil tornam-se um problema para a população quando o descarte é feito de forma incorreta, despejados em terrenos baldios, em áreas de preservação permanente e em vias públicas. Apesar de todos os canais de informações e leis já aprovadas referente aos resíduos gerados na construção civil, convivemos no país com irregularidades quanto aos descartes e a não valorização de produtos reciclados ou reutilizados.

A construção civil é o setor de produção responsável pela transformação do ambiente natural em meio construído, adequado ao desenvolvimento das mais diversas atividades. Essa cadeia produtiva é uma das maiores da economia e, conseqüentemente, possui enorme impacto ambiental. (JOHN, 2000). Assegura o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – (2002) onde, determina que o gerador do resíduo deva garantir o acondicionamento dos mesmos até a etapa de transporte, avalizando a reutilização ou reciclagem, que deverá proceder corretamente desde a fonte geradora até as áreas de destinação.

Conforme TOSETTO (2011), tanto o uso de materiais convencionais ou reciclados na construção civil, dever estar submetidos as normas técnicas brasileiras e ao controle de qualidade de órgão como Inmetro, tendo assim a mesma qualidade e um custo mais baixo. De acordo a resolução 307 do CONAMA, que define critérios, procedimentos e diretrizes para a gestão dos resíduos da construção civil, “os resíduos da construção civil são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obra de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso. telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc., comumente chamado de entulhos de obras, caliças ou metralha”.

2.1. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Segundo as Resoluções 307, 348 e 431 propostas pelo CONAMA, os resíduos são classificados da seguinte forma:

I – Classe A – são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.,), argamassa e concreto.
c) de processo de fabricação e/ou demolição de pecas pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio-fios, etc.,) produzidas nos canteiros de obras;

II – Classe B – são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros madeira e gesso;
III – Classe C – são resíduos para quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem
ou recuperação;
IV – Classe D – são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais a saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clinicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos a saúde.

Na próxima publicação, iremos falar sobre as LEIS E NORMAS PARA RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL e REAPROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL.

Artigo por:  Daniel Neves
Arquiteto e Urbanista – Construtora
CAU/SC – 46126-1

Konkreta Construtora

Construtoras desconhecidas ganham mercado com Minha Casa Minha Vida

ConstrruçãoElas apostaram alto no programa federal Minha Casa, Minha Vida e passaram a figurar entre as maiores construtoras do setor em número de unidades.

Já não é preciso muitas linhas para contar o que aconteceu com o mercado imobiliário brasileiro nos últimos anos. Do analista de banco no escritório ao corretor de imóveis nas ruas, a história é conhecida de cor e salteado: as grandes empresas correram para levantar dinheiro na bolsa de valores, saíram comprando terrenos e lançando empreendimentos numa velocidade inédita, partiram para cidades que não conheciam, venderam imóveis freneticamente, perderam o controle de tudo isso, tiveram prejuízos bilionários, perceberam que estava (quase) tudo errado e decidiram se reorganizar.

Enquanto esse enredo se desenhava, um grupo de empresas regionais escrevia uma história paralela. Praticamente desconhecidas nos grandes centros e dos investidores, essas construtoras seguiram, por convicção ou falta de oportunidade, distantes do mercado de capitais, e da pressão por resultado que a Bolsa impõe.

Muitas delas apostaram alto no programa federal Minha Casa, Minha Vida, lançado em 2009 para subsidiar a construção de casas populares, e passaram a figurar entre as maiores construtoras do setor em número de unidades. Há casos de empresas como a Curitibana Casa Alta que, com 87 canteiros de obra em atividade no ano passado, atingiu uma área total de 2,8 milhões de metros quadrados “em construção” no País, superior à de companhias como a Even e a Rossi e muito perto de Tecnisa e Brookfield, que trabalham com imóveis de médio e alto padrão.

Assim como a mineira Emccamp, a Casa Alta já divide espaço com gigantes no ranking de maiores construtoras do País: em cinco anos, o faturamento anual da empresa saltou de R$ 30 milhões para meio bilhão de reais. O número de funcionários foi multiplicado por 20, chegando a 4,7 mil.

‘Boom’

“O mercado imobiliário passou por uma avalanche de mudanças nos últimos anos”, disse Guilhermo Guirao Vidal, presidente da Inteligência Empresarial da Construção (ITC), consultoria que abastece fornecedores do setor com informações e é responsável pelo ranking, publicado anualmente. “Ao mesmo tempo em que esse movimento criou gigantes nacionais, reforçou a atuação de empresas menores, com presença regional.”

A Emccamp, fundada em Belo Horizonte há 40 anos, chegou a cogitar uma abertura de capital, contratou bancos e escritórios de advocacia, mas desistiu. “Não conseguiríamos entregar o que os investidores estavam cobrando das construtoras: volume e crescimento rápido”, diz André Campos, vice-presidente executivo e filho de um dos dois fundadores. “A filosofia do mercado financeiro não era a nossa.” Hoje, olhando para trás, ele se gaba da decisão tomada pela família.

A empresa conseguiu manter a operação sob controle, ao contrário do que aconteceu com as rivais de maior porte. Os 12 canteiros de obra com empreendimentos do Minha Casa estão a uma hora de distância de avião da sede e são visitados semanalmente pelo pai de André, Eduardo Pinheiro Campos. Em 2012, quando cinco das maiores empresas de capital aberto do setor registraram, juntas, um prejuízo de quase R$ 3 bilhões, a Emccamp lucrou R$ 43,8 milhões. Em 2013, os ganhos somaram R$ 65 milhões, segundo balanço publicado pela empresa.

Desde sua origem, a construtora mineira trabalha com habitação popular e é este segmento que vai garantir a ela, neste ano, um faturamento de R$ 550 milhões. “Nos organizamos para passar pelo ano eleitoral sem problemas, já que dependemos do Minha Casa, Minha Vida”, diz André. Segundo ele, a empresa garantiu a construção de unidades que somam um valor R$ 1 bilhão no próximo um ano e meio.

Desafios

Entre as grandes, as que mais se destacaram no segmento de habitação econômica foram as mineiras MRV e Direcional, com receita de R$ 3,8 bilhões e R$ 1,7 bilhão no ano passado. Outras empresas de capital aberto chegaram a se aventurar nesse terreno, de margens de lucro muito baixas, mas desistiram. A Rodobens, por exemplo, que teve 100% do negócio concentrado no Minha Casa, em 2010, entregou o último empreendimento ligado ao programa em Dezembro do ano passado, abandonando completamente a estratégia. “Era inviável financeiramente”, diz o presidente Marcelo Borges. Ex-executivo do Santander, ele assumiu a Rodobens Negócios Imobiliários no fim de 2010 com a missão de salvar a companhia.

A saída encontrada foi abandonar o programa do governo. “Éramos monocliente, monoproduto, monobanco e monoterreno. O risco era altíssimo”, brinca, depois da mega reestruturação que levou a empresa novamente para o médio padrão – e para o azul.

Um dos grandes desafios encontrados pela Rodobens e por companhias que não estavam habituadas a lidar com a população de baixa renda era o financiamento. Ao longo da obra, as famílias perdiam capacidade de financiar o imóvel e eram recusadas pelo banco – o que resultava nos chamados distratos. Em média, Borges diz que uma mesma unidade chegava a ser vendida quatro vezes, para compradores diferentes.

A dificuldade das grandes incorporadoras abriu espaço para empresas menores, que dominavam o relacionamento com os bancos públicos, financiadores do programa, e que investiram em tecnologia para ganhar escala e fazer a conta fechar. “Hoje, essas empresas não assentam mais tijolo”, diz José Carlos Rodrigues Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Elas importam formas de alumínio da China e preenchem o espaço com cimento – método que reduz de quatro para um mês a construção de um prédio de cinco andares e exige um terço da mão-de-obra.

Econômico

Segundo o CBIC, 85% das 2,4 mil construtoras que atuam no Minha Casa Minha Vida são pequenas e médias. Elas entraram na disputa pelas 3,4 milhões de unidades que foram contratadas entre 2009 e junho deste ano. Embora os dados do mercado imobiliário sejam escassos, pesquisas isoladas dão uma ideia de que a crise, de certa forma, poupou os empreendimentos econômicos, fazendo com que as companhias que se dedicaram a esse segmento sofressem menos com a crise até aqui.

Um levantamento da imobiliária Lopes mostra que unidades com preço inferior a R$ 199 mil representam apenas 6% dos imóveis em estoque em São Paulo. Entre as unidades de R$ 400 mil a R$ 699 mil, 23% não foram vendidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Infomoney

Mercado imobiliário: a influência das mudanças comportamentais da sociedade com a metragem dos apartamentos atuais.

Se há 20 anos o cenário era bem diferente do atual, a causa não está apenas na economia, mas também nas mudanças comportamentais.

Para compreender o que move o mercado imobiliário, é preciso analisar a economia nacional e a maneira como a sociedade contemporânea está se organizando. A alta dos imóveis no Brasil atingiu as maiores taxas do planeta nos últimos anos, colocando o país no topo do ranking mundial em 2010, com valorização de 25%, em segundo lugar em 2011 e em quinto no ano passado. Isso signifca que os preços subiram – praticamente duplicaram desde 2009 – disseminando a necessidade de abrir mão do espaço para conseguir comprar um apartamento nas metrópoles. Isso é resultado da maior demanda e da escassez de terrenos. Medidas adotadas pelo governo para facilitar a compra, como o programa Minha Casa Minha Vida, também trataram de aumentar a procura por unidades econômicas de baixas metragens. Com financiamentos chegando a 35 anos e juros de crédito imobiliário no nível mais baixo das duas últimas décadas, uma fatia da população que não conseguia comprar antes pode agora dar entrada na casa própria. “Existe, por outro lado, uma mudança no perfil do consumidor de apartamentos. Há pouco mais de dez anos, se tratava quase só de famílias com filhos. Hoje, a gama é diversa, em razão do crescimento urbano, da maior mobilidade e do foco no trabalho”. Além das famílias tradicionais, existem casais sem filhos, estudantes e empresários fora de sua cidade ou de seu país de origem, amigos vivendo juntos e uma fração expressiva de solteiros. Segundo o portal internacional de pesquisa de tendências WGSN, um terço da sociedade estará morando sozinho em 2026. O cenário indica uma maneira de habitar mais compacta, que chega acompanhada de novos hábitos. Mas é preciso que o desenho das moradas siga os desejos dos consumidores e a vida atual. Entenda o momento a partir dos dados expostos a seguir.

Os lançamentos de apartamentos em 2012 comprovam que a área está diminuindo.

 

Fonte: Embraesp – realização Secovi-SP

Fonte: Embraesp – realização Secovi-SP

Se somados, os apartamentos com até 109 m² entregues no país no ano passado representam 90% do total, e as unidades acima de 110 m², apenas 10%. Os números nas grandes metrópoles são ainda mais acentuados.

As unidades com dois dormitórios seguem liderando. E as construtoras apontam a força de um novo nicho: apartamentos de luxo com um dormitório que funcionam como Flats nos grandes centros.

Fonte: Embraesp – realização Secovi-SP

Fonte: Embraesp – realização Secovi-SP

No ano passado, os mercados imobiliários que mais cresceram foram Vitória (25%), Porto Alegre (18%) e Rio de Janeiro (15%). Apesar de mais expressivo, São Paulo caiu 7% em relação a 2011.

Fonte: Embraesp – realização Secovi-SP

Fonte: Embraesp – realização Secovi-SP

 

 

Fonte: Casa Abril

Atleta apoiado pela Konkreta ganha medalha de Bronze em Open de Jiu-Jitsu

O lutador Marcos Tulio, conquistou o terceiro lugar no peso e absoluto no Rio Internacional Open de jiu-jítsu, disputado no último fim de semana no Rio de Janeiro.

O faixa preta que já acumulou vários títulos, e que tem o apoio da Konkreta Construtora, ganhou medalha de Bronze na categoria Master 3 Meio Pesado, e perdeu por uma vantagem para o Campeão Eduardo da Conceição (Jamelão), que já formou diversos atletas e já foi várias vezes campeão mundial.

O Rio Open de jiu-jítsu é organizado pela International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF), e irá ocorrer nos dias 31 de julho, 1, 2, 3 de agosto deste ano.

Além de lutar, Marcos Tulio também dá aulas, tem um projeto social com Jovens da comunidade Palhocense e é árbitro em campeonatos de Jiu-Jitsu da região. Sempre dedicado ao esporte e à sua causa, já participou de competições a nível internacional, agencia lutas e treina seus atletas para Campeonatos de Jiu-Jitsu e eventos de MMA.

No próximo dia 09 de Agosto, irá acompanhar um de seus pupilos no Jungle Fight, que será realizado pela primeira vez na cidade de São Paulo, e sua aluna e esposa Luana Souza no X Fest, que irá ocorrer dia 10 de Agosto no Petropole Tenis Clube, na cidade de Porto Alegre. Luana que já acumula vários títulos, também tem o apoio da Konkreta Construtora.

Parabéns a nossos Atletas, nós apoiamos esta causa!

Decoração com Artesanato

Artesanato é o produto do trabalho realizado por um artesão, utilizando ferramentas simples, em pequena escala e executando todas as etapas da produção: do projeto ao acabamento final da peça.
Diferentemente dos produtos industriais, a peça artesanal possui forte identidade por ter características únicas.
Exemplos de artesanato: pinturas (em cerâmica, madeira, vidro, metal,…), patchwork, biscuit, tecelagem, dentre tantos outros exemplos.

> Artesanato: um produto sustentável

Valorizar o artesanato local é uma atitude sustentável: estimula o uso de materiais locais (como fibras naturais e barro), a reciclagem e o emprego de várias pessoas (inclusão social e mais renda).
É um produto da cultura popular e diretamente ligado à sustentabilidade social, econômica e ambiental.

> O Artesanato na Decoração – uma Tendência Atual

Peças artesanais trazem personalidade à decoração. Podem ser utilizadas junto com outras peças de design, conferindo vida e estilo aos ambientes
Ao criar um contraste com outros elementos, como móveis revestidos com laca branca, criam efeitos interessantes e estimulam os sentidos.

O artesanato é uma tendência da decoração atual:
Está ligado à ideia de reciclar e reinventar;
◦Utiliza matéria-prima nativa – ecologia / sustentabilidade;
◦Está diretamente relacionado à cultura popular;
◦Estimula fortemente os sentidos – sensorialismo;

> Como Utilizar o Artesanato na Decoração?

As cores e as texturas do artesanato quebram a rigidez de móveis retos, trazendo calor e aconchego para os ambientes.
Confira abaixo algumas ideias e dicas para sua decoração:

– Mandalas: o ideal é criar composições utilizando 2 ou 3 objetos. Podem ser fixadas na posição horizontal, vertical ou ainda “soltas” criando um volume diferenciado. Onde utilizar? Halls de entrada, salas de estar e jantar, cozinhas e escritórios.
– Painéis e Quadros: se optar por um painel de tamanho grande e horizontal, deverá escolher apenas uma obra, pois será o ponto focal do ambiente. Se forem objetos menores, poderá criar composições formando uma figura maior a qual também será um ponto focal de interesse decorativo. Onde utilizar? Quartos (atrás da cama), salas de jantar (na parede principal da mesa de jantar ou na parede do aparador), salas de estar (atrás do sofá) e escritórios (em uma parede que tenha destaque, que seja vista a partir da porta de acesso principal).
– Artesanato Têxtil: Almofadas coloridas conferem aconchego e vida ao ambiente. Servem como apoio para a cabeça, para os pés e para as costas. Onde Utilizar? Em salas de estar, salas de TV e quartos.
– Artesanato em Madeira: potes servem petiscos e gamelas (tigelas) podem ser utilizadas como fruteiras ou para servir.
– Cerâmica: pode ser decorativa ou utilitária. É um elemento delicado e charmoso. Remete ao passado e gera a sensação de conforto e bem-estar caseiro.
Ideias para sua Decoração

Inserir peças de artesanato na decoração não é uma tarefa difícil, mas exige atenção e sensibilidade. Veja algumas peças artesanais que podem agregar na decoração.

 

FONTE: do Fórum da Construção

Empresas são orientadas sobre resíduos da Construção Civil

Dar o destino correto aos resíduos gerados na construção civil tem sido uma preocupação constante das construtoras. O processo de separação do lixo inicia, geralmente, nos próprios canteiros de obras, onde são construídos compartimentos individuais para a colocação de cada tipo de lixo. As orientações para que o processo se dê de forma correta são contínuas, para evitar danos à natureza e possíveis problemas às empresas.

“Nas edificações, há locais para o depósito de cada tipo de resíduo. Alguns materiais são aproveitados na construção, como é o caso dos restos de tijolos, cimentos e cerâmicas, utilizados, na maioria das vezes, para fazer a sub-base do piso. Esta é a forma de reutilizar o material, não despejando, desta forma, na natureza”, enaltece o engenheiro de segurança do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon), Paulo Vilaça.

O recolhimento do material fica sob responsabilidade de cada construtora, que toma o cuidado de encaminhá-lo para os locais adequados. “Nas visitas que faço às obras percebo que muitos já separam os resíduos. Os que não fazem ainda ou que não contam com locais adequados são orientados a regularizar, já que isso pode gerar problemas futuros. O importante é separar e dar o destino certo para poder comprovar que não estão jogando em qualquer lugar”, coloca Vilaça.

De acordo com o secretário-executivo do Sinduscon, Fernando Vaz, a responsabilidade em dar o destino adequado ao material é das empresas, mas o Sindicado, por saber da importância do assunto, repassa informações aos associados, esclarecendo algumas dúvidas. “Quando nosso engenheiro de segurança visita as obras, ele aproveita para avaliar a questão dos resíduos da construção civil, pois é importante que todos saibam e tomem as medidas cabíveis em relação ao assunto”, observa.

 

 

 

Fonte: Sulinfoco